“Em
verdade vos digo que não passará esta geração sem que todas estas coisas
aconteçam.” Mateus
24:34
Alguns têm procurado evitar a força deste texto dizendo
que a palavra geração aqui significa na verdade raça, e que Jesus estava
simplesmente dizendo que a raça judia não desaparecia até que todas essas
coisas acontecessem. Isso é verdade? Eu lhe desafio: pegue sua concordância e
procure cada ocorrência no Novo Testamento da palavra geração (no grego, genea)
e veja se quer dizer “raça” em qualquer outro contexto. Aqui estão todas as
referências para os evangelhos: Mateus 1:17; 11:16; 12:39, 41, 42, 45; 16:4;
17:17; 23:36; 24:34; Marcos 8:12, 38; 9:19; 13:30; Lucas 1:48, 50; 7:31; 9:41;
11:29, 30, 31, 32, 50, 51; 16:8; 17:25; 21:32. Nenhumas dessas referências
estão voltadas para a raça judia inteira durante milhares de anos não; todas essas
referencias usam a palavra em seu sentido normal de soma total daqueles vivos
durante o mesmo tempo. Ela sempre se refere aos contemporâneos. (Na realidade,
aqueles que dizem que significa “raça” tendem a reconhecer esse fato, mas
explicam que a palavra subitamente muda seu significado quando Jesus a usa em
Mateus 24!) Podemos rir de um erro tão transparente, mas deveríamos lembrar
também que esse é um erro muito sério. (Estamos tratando com a Palavra do Deus
vivo).
A
conclusão, portanto antes mesmo de começarmos a investigar a passagem em sua
totalidade – é que os eventos profetizados em Mateus 24 ocorreram no tempo de
vida da geração que estava então viva. Foi esta geração que Jesus chamou de “má
e adúltera” (Mateus 12:39, 45; 16:4; 17:17); foi esta “última geração” que
crucificou o Senhor; e sobre esta geração, disse Jesus que recairia o castigo por “todo o sangue justo derramado sobre a terra” (Mateus
23:35; Apocalipse 1:7). Vale lembrar que uma geração é determinada pelo tempo
de 40 anos, período em que um pai ver o
seu filho ter filhos. Ficando mais uma vez óbvio que os textos referentes a uma
Geração que vivenciaria o tempo do fim não é a nossa. Fazendo os cálculos do
tempo das gerações, chegamos a um surpreendente resultado. Veja; se estamos no
século XXI e um século é
uma unidade
de tempo que equivale
a cem anos. Logo, meio século equivale há 50
anos e 10 séculos equivalem há 1.000 anos, ou seja, um milênio. Então se estamos no século XXI; já
se passaram XX séculos da geração referida nos textos acima, dois milênios e
cinquenta gerações!
Resumindo; É fato que em todos os textos
referente a geração que presenciaria o julgamento, se restringe unicamente a o
fim pactual judaico, onde a queda do templo pelos Romanos em 70 d.C. levou a
igreja a um estado de plena glória e gozo espiritual. As expectativas para esse
evento foi marcado exclusivamente para os cristãos judeus e gentios do primeiro
século a abreviação a eles estava grandemente nítida pelo aparecimento do sinal
de Elias, a manifestação de Deus em carne, as manifestações dos sinais
revelacionais extraordinário predito por Joel e por fim se concretizou em 70 d.C.
Adiar esse tempo para mais de 2000 anos no futuro é dizer que Elias virá ainda,
A manifestação de Cristo em carne não tem significado escatológico e os sinais
extraordinários revelacionais ainda estão de pé (contrariando a suficiência das
escrituras).
Soli Deo Gloria