Por: William Bell
Para muitos, a arte e a habilidade de empregar a linguagem apocalíptica (símbolos e sinais) usada no Antigo Testamento é uma arte perdida. Por esta razão, muitas passagens do Novo Testamento parecem obscuras e quase impossível de entender. Isso é verdade em passagens como 2 Pedro 3:10-13, que discutem o fim do céu e da terra. Os profetas do V.T eram mestres na criação de suspenses, especialmente em seus ensinamentos sobre dias de condenações. Alguns exemplos são encontrados nos livros de Isaías, Oséias, Joel, Ageu e Sofonias.
Encontramos nesses livros um rico gênero de linguagem figurada que os apóstolos e mestres do Novo Testamento usam em suas Mensagens. Portanto, temos um sistema real para entender e desvendar o significado de certos textos.
Um sinal ou símbolo muitas vezes aponta para algo diferente de si mesmo. Assim, quando empregado para falar sobre A destruição do céu e da terra, os profetas têm outra coisa em vista além de Incendiar com fogo o planeta.
Por exemplo, Isaías 13 é um capítulo que descreve a queda da antiga Babilônia pelos Medo-Persa no século VI a.C. Essas profecias do "dia do Senhor" (Verso.9) que expressam a queda das nações são muitas vezes referida pelos profetas como "Sentença". Veja o versículo 1, onde Isaías estabelece o contexto Como uma sentença "Contra Babilônia". Nesta profecia Deus traz "um exército" de um "país distante"(Os Persas) como as "armas de sua indignação" para destruir toda a terra, (Babilônia - Verso. 5) Observe que isto é chamado de o dia do Senhor. Nestas palavras Isaías descreve um dos muitos juízos nacionais usados em toda a Bíblia. Seu significado é o mesmo no Novo Testamento! Passagens como essa de Isaías 13 nunca estavam descrevendo um cataclísma extinção universal do globo terrestre não! É um erro colossal apresentada na interpretação bíblica moderna.
A linguagem poética usada para descrever a queda de uma nação é a de estrelas caindo, o escurecimento dos luminárias celestiais, e o sacudir dos céus e da terra. Este é uma linguagem profética comum a descrição da queda dos governantes de suas nações.
"Eis que vem o dia do Senhor, dia cruel, com ira e ira ferozes, para fazer a terra desolada; E ele destruirá dela os pecadores. Pois as estrelas do céu e suas constelações não dará a sua luz; O sol será escurecido e a lua não dará sua luz. Castigarei o mundo pelo seu mal ... Por isso, vou abalar os céus e a terra mover-se-á fora de seu lugar ... (13: 9-13)
Outros exemplos desta linguagem são encontrados em Isaías capítulos 24, (a destruição de Israel), e no Capítulo 34 (destruição de Edom). No Novo Testamento, a linguagem se refere Queda de Jerusalém em 70 d.C. Ver Mateus 24:29, Hebreus 12: 26-27, 2 Pedro 3:10-13.
Tomar uma interpretação literal a estas passagens criou um frenesi insaciável do mundo destrutivo, fazendo com que teólogos e estudantes da Bíblia anelem por encontrar uma resposta para essas passagens apocalíptica referencias exclusivas a queda de Jerusalém já ocorrida em 70 d.C.
"Essa é uma das gloriosas importâncias de se entender a Escatologia consumada! É ter uma mente esclarecida e liberta das manipulações humanas a questões apocalíptica. É sentir descanso nas escrituras e não medo e espanto ou sentir complicações nas sagradas letras. Consentimos que há certos assuntos difíceis de entender mais não impossíveis de discernir. Seja desafiado e examinar as escrituras antes de sair por ai dizendo amém a todo tipo de informação que aluda um pseudo fim de todas as coisas criada por Deus o qual Ele mesmo disse que era bom.Um abraço a todos amigos e estudantes da Escatologia Bíblica." Pr. Erivelto Soares