Seja Bem Vindo ao Maior Portal de Estudos do Preterismo Completo do Brasil Para a Glória de Deus!

sexta-feira, 29 de setembro de 2017

Lucas 21:20-22 define o tempo em que as profecias se cumpriram?


  Por: Erivelto Soares

“Mas, quando virdes Jerusalém cercada de exércitos, sabei então que é chegada a sua desolação. Então, os que estiverem na Judéia, fujam para os montes; os que estiverem no meio da cidade, saiam; e os que nos campos não entrem nela.
Porque dias de vingança são estes, para que se cumpram todas as coisas que estão escritas.”
Lucas 21:20-22

O texto em questão é uma de muitas declarações inequívocas de uma Escatologia já consumada. Vale lembrar que o novo testamento fora inscrito no período transitório entre o fim da dispensação da Lei para a dispensação da Graça e que a igreja do primeiro século estivesse preparada e não nós igreja do século XXI.

Não é preciso ter uma licenciatura em teologia para entender certos textos embora para muitos seja praticamente um enigma a ser decifrado. Por exemplo; Grande parte dos estudiosos do Preterismo Parcial afirmam que esse texto não se refere ao cumprimento escatológico sobre a ruína de Jerusalém em 70 d.C e sim a destruição de Israel apenas! Eles alegam que tudo que está escrito em referência a vingança de Deus sobre Israel se deu ali e que mais para a frente em um futuro sempre incerto tudo se cumprirá.

É importante que analisemos 2 questões:

1º) Temos que levar em conta o conteúdo desse discurso.

2º) Entender o porquê que o templo Judeu quanto aquela geração é tão destacada no plano escatológico.

O CONTEÚDO DO DISCURSO

Pra que se entenda de forma detalhada o conteúdo da declaração de Lucas 21:20-22 é importante ler o que está escrito em Mateus 24:3 “E, estando assentado no Monte das Oliveiras, chegaram-se a ele os seus discípulos em particular, dizendo: Dize-nos, quando serão essas coisas, e que sinal haverá da tua vinda e do fim do mundo?

Como sabemos o Senhor Jesus estava discutindo sobre a queda do templo pois assim registra nos primeiros versos 1 e 2 de Mateus 24 devidamente como podemos associar aos versos 5 ao 6 do Cap. 21 de Lucas. Logo a questão é que dois acontecimentos se dariam no mesmo tempo em que o templo ruísse! A vinda (Parousia) de Jesus e o fim do mundo (aion). Logo; tudo que encontramos contextualizado em referência aos sinais do fim em Mateus 24, Marcos 13 e Lucas 21 são predições que se desaguariam em resposta a Segunda vinda de Jesus e o fim da dispensação mosaica.

Vale lembrar que a vinda de Jesus se dá em virtude da queda do templo, assim como o fim do mundo que na verdade a palavra mundo (aion) se refere a um tempo ou um período de tempo marcado por suas características morais e espirituais e não o fim do planeta terra como se tem acreditado pela tradição.

Pois bem; Os preteristas parciais ao ler as predições de Mateus 24, Marcos 13 e Lucas 21. Eles se preocupam apenas em relatar os fatos da guerra que teve o seu cumprimento em 70 d.C. Porém não conseguem associar a guerra com a vinda em glória de Jesus em resposta aos as questões dos discípulos em Mateus 24:3! Pra minimizar a notoriedade da interpretação, os parciais preteristas asseveram em dizer que aquela vinda foi em Juízo de Jerusalém e não em glória como a igreja aguarda até hoje.Nem com todas as ginasticas que se possa fazer pra ofuscar tamanha verdade sobre o tempo da vinda de Jesus (Parousia) em glória ocorrida em 70 d.C não conseguem ter bom êxito. Pois se assim o fora, como eles imaginam, teremos uma terceira vinda de Jesus pra se cumprir! Uma que ocorreu em vingança em 70 d.C e a outra em glória quando nas nuvens de forma literal aparecer. (Assim eles creem)

Então fica mais que coerente entender que ao registrar Lucas que tudo que está escrito se cumpriria sobre os escombros de Jerusalém, não se restringe apenas a queda do templo e sim a VINDA DE JESUS EM GLÓRIA E O FIM DO MUNDO!


PORQUE O TEMPLO JUDEU E AQUELA GERAÇÃO FOI DESTAQUE NA CONCLUSÃO ESCATOLÓGICA?

Esse é um ponto muito interessante pois os Parciais Preteristas se preocupam apenas em ver a queda de Jerusalém em 70 d.C como uma guerra como qualquer outra e não entende que houve grande subsídios espirituais por trás daquela queda.

O templo de Jerusalém até 70 d.C. Era o símbolo máximo da dispensação mosaica que estava em vigor des de o deserto quando foi estabelecido com o povo diante do monte Sinai ao sair do Egito. Enquanto o tempo estivesse de pé, os Judeus entendiam que havia a aceitação de Deus por eles e uma vez se o templo viesse a ruir, os Judeus entendiam que grande seria a catástrofe! Pois a queda do templo culminaria no rompimento da aliança! A desaprovação de Deus pra eles!

É tão sério isso que o próprio Senhor Jesus faz uma declaração seríssima quanto o fato tribulacional que levou a queda de Jerusalém: “Porque haverá então grande aflição, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem tampouco há de haver.” Mateus 24:21

Vejam o grau dessa declaração! A queda de Jerusalém foi um acontecimento como nunca houve, dês de o princípio do mundo até agora e nunca haverá algo de tamanho significado!

Logo fica COMPROVADO A FARSA QUE É A CRENSA A RESPEITO DE UMA SUPOSTA TERCEIRA VINDA DE CRISTO. Pois se assim o fora, não seria um acontecimento maior que a queda de Jerusalém?

Vejamos outro texto de suam importância que liga o fato de que aquela geração do Senhor Jesus não deveria passar antes que tudo se realizasse: Mas, quando virdes Jerusalém cercada de exércitos, sabei então que é chegada a sua desolação. Então, os que estiverem na Judéia, fujam para os montes; os que estiverem no meio da cidade, saiam; e os que nos campos não entrem nela. Porque dias de vingança são estes, para que se cumpram todas as coisas que estão escritas. Mas ai das grávidas, e das que criarem naqueles dias! Porque haverá grande aperto na terra, e ira sobre este povo. E cairão ao fio da espada, e para todas as nações serão levados cativos; e Jerusalém será pisada pelos gentios, até que os tempos dos gentios se completem. E haverá sinais no sol e na lua e nas estrelas; e na terra angústia das nações, em perplexidade pelo bramido do mar e das ondas. Homens desmaiando de terror, na expectação das coisas que sobrevirão ao mundo; porquanto as virtudes do céu serão abaladas. E então verão vir o Filho do homem numa nuvem, com poder e grande glória. Ora, quando estas coisas começarem a acontecer, olhai para cima e levantai as vossas cabeças, porque a vossa redenção está próxima. E disse-lhes uma parábola: Olhai para a figueira, e para todas as árvores; Quando já têm rebentado, vós sabeis por vós mesmos, vendo-as, que perto está já o verão. Assim também vós, quando virdes acontecer estas coisas, sabei que o reino de Deus está perto. Em verdade vos digo que não passará esta geração até que tudo aconteça.” Lucas 21:20-32

O Senhor Jesus foi claro em dizer que a sua geração, não passaria sem antes de tudo acontecer. Só uma pessoa sendo muito ingênuo para achar que ainda há de se cumprir profecias escatológicas mesmo após a geração do Senhor Jesus ter passado a séculos!

Fica então a questão: Ou o Senhor Jesus foi um mentiroso, um falso profeta ao declarar com tamanha precisão o tempo do cumprimento escatológico e não haver ainda concretizado ou a fé escatológica futurista como a fé escatológica dos parciais preteristas estão drasticamente frustradas. Eu fico com a segunda opção, sem sombra de dúvidas.

Logo; Lucas 21:20-22 se diz respeito a consumação escatológica em detrimento da queda de Jerusalém em 70 d.C. Ali o Senhor Jesus veio em glória, ressuscitou e jugou os mortos, estabeleceu seu reino eterno, firmou uma aliança eterna e governa de geração a geração. Entender diferente é andar na contramão da verdade ainda que seja da forma mais ingênua que exista. Diga não a essas especulações escatológicas e as teorias das conspirações que só fazem se multiplicar devido à falta de entendimento do povo santo de Deus.

Soli Deo Gloria

segunda-feira, 7 de agosto de 2017

As quatro diferentes sessões proféticas sobre a Parusia



Por Max R. King

Ao examinar o momento da "segunda vinda" de Jesus, podemos encontrar profecias em quatro diferentes seções da Escritura:

Primeiro, a segunda vinda de Jesus na profecia do Antigo Testamento;
Segundo, nos Evangelhos;
Terceiro, nas Epístolas do Novo Testamento;
E Quarto, no livro de Apocalipse.

Onde as declarações de tempo estão envolvidas na profecia, elas devem ser contadas. Nenhuma profecia pode ser separada do tempo de sua realização e ainda ser "profecia". Não podemos separar o conteúdo de uma profecia de suas referências temporais.

Muitas vezes nos lembramos que ninguém poderia saber o tempo exato do retorno de Cristo. Jesus disse: "Mas daquele dia e hora que ninguém sabe, nem mesmo os anjos do céu, mas só meu Pai." (Mateus 24:36)

Observe que ele disse, "daquele dia e hora que ninguém sabe". Entretanto, há uma diferença entre saber o dia e a hora com  exatidão e conhecer os sinais que acompanhariam o evento. Muitos pré-milenaristas reconhecem que ninguém pode sabe o dia ou a hora, e, no entanto, eles procuram sinais que possam construir elaborados esquemas de realização para ajudar os outros a serem preparados. Ninguém podia saber o dia ou a hora, mas os discípulos receberam sinais que acompanhariam a vinda de Cristo. Eles também foram informados de que aconteceria dentro de uma geração (Mateus 24:34).

Mateus 24:36 não exclui outras passagens das escrituras que mostram o tempo geral da segunda vinda e os sinais que indicariam sua proximidade.

Profecia do Antigo Testamento

Como os profetas do Antigo Testamento não fizeram uma distinção entre duas "vidas" ou chegadas de Cristo , devemos ter muito cuidado ao lidar com esses textos. Foi dito que, para cada profecia sobre a primeira vinda de Cristo, há oito que se relacionam com sua segunda vinda. O tempo dessa segunda vinda geralmente estava ligado a um evento histórico que servirá de prova.

Por exemplo, Joel disse: "O sol será transformado em trevas, e a lua em sangue, antes da vinda do grande e maravilhoso dia do Senhor" (Joel 2:31). O dia do Senhor é equiparado à sua segunda vinda, e se nós sabemos quando o sol e a lua estavam escurecidos, temos o momento da sua vinda. Em Mateus 24: 29-34, Jesus aplicou esta profecia a "aquela geração", o fim da era da Antiga Aliança. No capítulo 6 de Apocalipse, João aplica esta palavra à queda de Jerusalém. João estava escrevendo coisas que "aconteceriam em breve". O tempo estava próximo, Cristo estava pronto para vir. Joel 2 e o dia do Senhor são colocados na última geração da era da Antiga Aliança.

Joel 3 nos dá três eventos que estão associados a esse mesmo período de tempo:

· Primeiro temos a batalha no vale de Jeosafá (Joel 3:12), que é equiparado à batalha do Armagedon em Apocalipse 16: 15-16. João mostra que isso foi na vinda de Cristo: "Eis que eu vou como ladrão" (Apocalipse 16:15).

· Segundo é o escurecimento do sol e da lua (Joel 3:15), que Jesus e João aplicaram à queda do judaísmo nessa geração.

· Terceiro, temos a vinda do Senhor de Sião, para limpar ou redimir Judá (Joel 3: 16-21). Lucas aplicou esta redenção à remoção do sistema da Antiga Aliança (Lucas 21:28) e Paulo à segunda vinda de Cristo (Romanos 11: 26-27).

Todas essas passagens têm uma coisa em comum; Eles se referem à queda de Jerusalém e à segunda vinda de Cristo. Eles falam dos mesmos eventos e do mesmo período de tempo.

A segunda vinda é retratada na septuagésima semana de Daniel:

Então ele deveria confirmar uma aliança com muitos por uma semana; Mas no meio da semana ele trará o fim do sacrifício e oferta. E na asa das abominações haverá alguém que desolará, até que a consumação, determinada, seja derramada sobre o desolado. (Daniel 9:27)

Este texto não nos diz quando seria a septuagésima setenta, mas conhecemos o evento a que se refere. A cidade, o templo e a nação de Israel foram destruídos (Daniel 9:26).Esta destruição aconteceria pelo "que faz desolado" (Daniel 9:27). Jesus aplicou isso ao exército romano na destruição de Jerusalém e na devastação da Palestina (Mateus 24:15). Isso foi "a sua vinda" e "o fim do mundo". Isso corresponde a Joel 2 e 3, e harmoniza-se com as coisas "Próximas" do Apocalipse. A coerência dessas passagens em relação ao tempo e à historicidade faz um forte argumento de que a queda do judaísmo foi a segunda vinda de Cristo.

Através dos olhos proféticos da Nova Aliança, a segunda vinda de Cristo é o tema de Zacarias 14 e é equiparada a Mateus 24 e à queda de Jerusalém. É chamado o "dia do Senhor" (Zacarias 14: 1) e Jerusalém é cena de atividade (Zacarias 2).Temos uma imagem no versículo 4 do Senhor que está no Monte das Oliveiras, do qual ele ascendeu. Foi aqui que os anjos disseram que viria novamente (Atos 1:11) e que a chegada foi cumprida em Tito, o Comandante Romano e seu exército, como profetizado por Daniel (9: 26-27) e confirmado por Cristo (Mateus 24 : 15-16, 27-28).

Aqueles que insistem em um retorno literal e corporal de Cristo, perdem o verdadeiro significado e importância  dessas previsões de seu retorno. É a sua chegada em poder e glória, e sua vitória sobre seus inimigos. A aparição de Cristo ou  (teofania) não era a reaparição de uma forma física, mas era uma manifestação visível da glória invisível de Cristo,  Sobre isso o Ap. Paulo disse em sua I Carta a Timóteo "... 
até à aparição de nosso Senhor Jesus Cristo; A qual a seu tempo mostrará o bem-aventurado, e único poderoso Senhor, Rei dos reis e Senhor dos senhores;"  (1 Timóteo 6: 14-15)

Esse foi o tipo de manifestação que se manifestaria sobre os escribas e farizeus, "... daqui a diante, vereis o Filho do Homem sentado à  direita de Deus e vindo sobre as nuvens do céu" (Mateus 26:64).  Eles não viram um corpo literal vindo em uma nuvem literal, sentado ao lado direito literalmente de Deus não, mas eles entenderam o que essa linguagem figurada representava. Não as autoridades religiosa da época presenciaram, como também "todos os olhos" viram (Apocalipse 1: 7), como o próprio Cristo profetizou:
"Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem; e todas as tribos da terra se lamentarão, e verão o Filho do homem, vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória." (Mateus 24:30)

Não só Cristo se manifestaria, mas também os seus santos: "
Então virá o Senhor meu Deus, e todos os santos contigo." (Zacarias 14: 5). "Quando Cristo, que é a nossa vida, se manifestar, então também vós vos manifestareis com ele em glória." (Colossenses 3: 4; 2 Timóteo 2: 11-12)

Foi um dia conhecido apenas pelo Senhor (Zacarias 14: 7, Mateus 24:36), e um tempo sombrio (Zacarias 14: 6), mas a luz chegou no final desse dia (2 Pedro 1:19; Apocalipse 21 : 23-25).

Sairão de Jerusalém águas vivas (Zacarias 14: 8, Apocalipse 21: 6; 22: 1).

Este dia foi previsto nas profecias do reino em Daniel - "
Eu olhava, e eis que este chifre fazia guerra contra os santos, e prevaleceu contra eles. Até que veio o ancião de dias, e fez justiça aos santos do Altíssimo; e chegou o tempo em que os santos possuíram o reino."
( Daniel 7: 21-22).

A vinda do Ancião dos dias aqui é a mesma que aparece em Apocalipse 11: 15-17.É a vinda de Cristo no seu reino com poder (2 Timóteo 4: 1, Mateus 16: 27-28, Marcos 9: 1). Esses versos não podem se aplicar ao Pentecostes, pois a batalha com a besta ainda não havia ocorrido. Eles pertencem à septuagésima semana de Daniel, particularmente a primeira metade da semana (Apocalipse 13-15).

Enquanto Jerusalém não se abrisse "como o grão de trigo", o Reino não tinha florescido completamente. E até então, os santos não tinha entrado completamente no reino. Por isso a importância dos discípulos entender a questão do tempo de sua vinda em poder e glória.

"
Assim também vós, quando virdes acontecer estas coisas, sabei que o reino de Deus está perto." (Lucas 21:31).

"
Então dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo;" 
(Mateus 25:34).

Estas são apenas algumas das profecias do Antigo Testamento que tratam da segunda vinda de Cristo, mas todos conduzem a um acontecimento histórico: A trágica queda de Jerusalém. Este foi um "dia excelente e fantástico" no desdobramento da redenção eterna.


quinta-feira, 13 de abril de 2017

A Compreensão da Linguagem Apocalíptica do Antigo Testamento de II Pedro 3:10-13



   Por: William Bell

Para muitos, a arte e a habilidade de empregar a linguagem apocalíptica (símbolos e sinais) usada no Antigo Testamento é uma arte perdida. Por esta razão, muitas passagens do Novo Testamento parecem obscuras e quase impossível de entender. Isso é verdade em passagens como 2 Pedro 3:10-13, que discutem o fim do céu e da terra. Os profetas do V.T eram mestres na criação de suspenses, especialmente em seus ensinamentos sobre dias de condenações. Alguns exemplos são encontrados nos livros de Isaías, Oséias, Joel, Ageu e Sofonias.

Encontramos nesses livros um rico gênero de linguagem figurada que os apóstolos e mestres do Novo Testamento usam em suas Mensagens. Portanto, temos um sistema real para entender e desvendar o significado de certos textos.

Um sinal ou símbolo muitas vezes aponta para algo diferente de si mesmo. Assim, quando empregado para falar sobre A destruição do céu e da terra, os profetas têm outra coisa em vista além de Incendiar com fogo o planeta.

Por exemplo, Isaías 13 é um capítulo que descreve a queda da antiga Babilônia pelos Medo-Persa no século VI a.C. Essas profecias do "dia do Senhor" (Verso.9) que expressam a queda das nações são muitas vezes referida pelos profetas como "Sentença". Veja o versículo 1, onde Isaías estabelece o contexto Como uma sentença "Contra Babilônia". Nesta profecia Deus traz "um exército" de um "país distante"(Os Persas) como as "armas de sua indignação" para destruir toda a terra, (Babilônia - Verso. 5) Observe que isto é chamado de o dia do Senhor. Nestas palavras Isaías descreve um dos muitos juízos nacionais usados ​​em toda a Bíblia. Seu significado é o mesmo no Novo Testamento! Passagens como essa de Isaías 13 nunca estavam descrevendo um cataclísma extinção universal do globo terrestre não! É um erro colossal apresentada na interpretação bíblica moderna.

A linguagem poética usada para descrever a queda de uma nação é a de estrelas caindo, o escurecimento dos luminárias celestiais, e o sacudir dos céus e da terra. Este é uma linguagem profética comum a descrição da queda dos governantes de suas nações.

"Eis que vem o dia do Senhor, dia cruel, com ira e ira ferozes, para fazer a terra desolada; E ele destruirá dela os pecadores. Pois as estrelas do céu e suas constelações não dará a sua luz; O sol será escurecido e a lua não dará sua luz. Castigarei o mundo pelo seu mal ... Por isso, vou abalar os céus e a terra mover-se-á fora de seu lugar ... (13: 9-13)

Outros exemplos desta linguagem são encontrados em Isaías capítulos 24, (a destruição de Israel), e no Capítulo 34 (destruição de Edom). No Novo Testamento, a linguagem se refere Queda de Jerusalém em 70 d.C. Ver Mateus 24:29, Hebreus 12: 26-27, 2 Pedro 3:10-13.

Tomar uma interpretação literal a estas passagens criou um frenesi insaciável do mundo destrutivo, fazendo com que teólogos e estudantes da Bíblia anelem por encontrar uma resposta para essas passagens apocalíptica referencias exclusivas a queda de Jerusalém já ocorrida em 70 d.C.

"Essa é uma das gloriosas importâncias de se entender a Escatologia consumada! É ter uma mente esclarecida e liberta das manipulações humanas a questões apocalíptica. É sentir descanso nas escrituras e não medo e espanto ou sentir complicações nas sagradas letras. Consentimos que há certos assuntos difíceis de entender mais não impossíveis de discernir. Seja desafiado e examinar as escrituras antes de sair por ai dizendo amém a todo tipo de informação que aluda um pseudo fim de todas as coisas criada por Deus o qual Ele mesmo disse que era bom.Um abraço a todos amigos e estudantes da Escatologia Bíblica." Pr. Erivelto Soares

terça-feira, 11 de abril de 2017

A Parábola das 10 Virgens de Mateus 25: Um acontecimento Futuro ou já ocorrido em 70 d.C?


      Por: Por William Bell

Futuristas em sua grande maioria acreditam que Cristo ainda não retornou. E por fim passagens como essa das 10 virgens, os ajudem a manter suas convicções de pé. No entanto, vamos notar evidências claras de apoio de que a parábola não se refere ao nosso futuro, mas sim para a vinda do Senhor em 70 d.C. 

O ponto principal da parábola é que 5 virgens sábias se prepararam tomando óleo em suas lâmpadas, enquanto as 5 insensatas não o fizeram. Essa falta de preparação criou as condições para enfatizar a necessidade e a falta da preparação para as núpcias. Vejamos; A relação entre Cristo e a igreja é frequentemente denominada como um casamento a ser consumado. Ver 2 Cor. 11: 2, onde Paulo diz que desposou a igreja como uma virgem pura para ser apresentada a Cristo.

O Preparo desse casamento é o período pré-parousia de espera para o noivo. Outros textos que abordam o casamento são: Mat. 22: 1-8; ROM. 7: 4; Ef. 5:27; Ap. 19: 7; 21: 9. A parábola cria a condição para a prontidão, o aguardo. Isso é claro pela ação do sono que recai sobre elas devido o tempo. A atenção no sono serve para indicar que durante este ato, não se está conscientemente acordado é o que acontece no mundo fora desse reino.

Eles não sabiam o tempo do retorno do Senhor

Quando Jesus ressuscitou, os judeus pagaram aos soldados romanos para que dissessem a todos que o corpo de Cristo foi roubado enquanto dormiam. Primeiro, os soldados não estavam dormindo. Se eles estivessem dormindo, não saberiam dizer como o corpo não estava no túmulo. Da mesma forma, na parábola, estar dormindo simplesmente indica que os discípulos não sabiam o dia e hora e por tanto estavam em vigilância em sua preparação. Então, na hora menos esperada, o noivo veio. As 5 virgens insensatas não tinham óleo em suas lâmpadas e não estavam preparadas para o casamento. As virgens sábias estavam prontas e entraram com ele para o casamento e a porta logo se fecharam.

Parábola das 10 virgens anula a doutrina do arrebatamento

Observe que a igreja (representada pelas virgens sábias) levantam-se e aparam suas lâmpadas ainda na expectativa do noivo. Nada na parábola indica que elas são arrebatadas para o céu deixando as virgens insensatas para trás na terra. Além disso, entende-se que o casamento escatológico segue o milênio (1000 anos) reinado de Cristo. O que estamos vendo na parábola é a segunda vinda no final do milênio.

O significado disto é que não há nenhuma separação entre a vinda do Senhor e o arrebatamento ensinado nas escrituras! Pois ocorre no mesmo tempo. Veja que desde o momento em que as virgens sábias enchem suas lâmpadas e ficam em preparação entre o tempo da vinda do noivo. Ambas as virgens sábias e tolas permanecem juntas no aguardo até a vinda do noivo. Isto é semelhante à parábola da joio onde tanto o trigo como joio permanecem no campo (mundo) até o momento da colheita, ou seja, a segunda vinda.

A porta está fechada

Após o noivo retornar inesperadamente, e as virgens sábias ter ido para o casamento, as tolas batem à porta em busca de entrar. Eles clamam, Senhor, Senhor, abra-nos a porta! O Senhor então diz que não as conhecem.
A parábola então oferece o ponto principal da prontidão em preparação para a vinda do noivo, ou seja, a vinda do Filho do Homem em que elas não sabiam o dia ou a hora.

Lições da parábola que se aplicam a 70 d.C.

Primeiro lugar; O casamento do noivo ocorre depois que a cidade é destruída, por Mat. 22: 1-7. Isto segue o mesmo padrão que o encontrado em Apocalipse 18 e 19, quando a cidade meretriz, Mistério, Babilônia é destruída.

Em segundo lugar; A parábola ocorre dentro do tempo de vida das mesmas virgens que tomaram o óleo. Não é um evento que começa com uma outra geração de virgens e termina 20 séculos depois com outro grupo de virgens.
Uma vez que não pode ser verdade que essas virgens pudessem ter vivido quase 2.000 anos, faz o ponto esclarecidos de que "todas essas coisas" teriam lugar antes que aquela geração do Senhor Jesus vinhesse a falecer. Isso mostra a ligação ininterrupta entre Mateus 24 e Mateus 25.

Em terceiro lugar; A ideia de "fechar a porta" marca o momento do julgamento. De acordo com o contexto histórico do primeiro século, Lucas mostra a quem essa linguagem é endereçada.

Vejamos; O ministério de Jesus foi ensinando em cidades e aldeias na Palestina, principalmente na Galileia e em Jerusalém. No livro de Lucas, o Senhor Jesus falando a respeito do Reino declarou: “Quando o dono da casa se levanta para fechar a porta, como indicado na parábola, muitos estão do lado de fora e batem dizendo Senhor, Senhor abre as portas para nós! Ele recusa abrir e eles então começam a responder: "Comemos e bebemos em sua presença e ensinamos em nossas ruas." (Lucas 13:25, 27) Há apenas uma geração de pessoas que poderiam afirmar ter comido e bebido na presença de Cristo. Você sabe que geração seria essa? Em outra passagem com o indicativo sobre a geração em questão encontramos mais um vestígio: Falando daqueles que assassinaram João, o Batista, Jesus perguntou: "Mas a que compararei esta geração?" (Mateus 11:16)

Ele também disse que essa mesma geração falou dele, dizendo: "O Filho do Homem veio comendo e bebendo, e eles dizem:" Olhe, um glutão e um bebedor de vinho, um amigo dos publicanos e pecadores! (Mateus 11:19)
Logo podemos então entender que a geração acima citada é a mesma geração que o acusou como um glutão e beberrão, que comeu com pecadores e em cujas ruas ele ensinou, que foram excluídos quando eles surgiram para entrar para as núpcias no momento do julgamento / casamento.

Portanto, a parábola das 10 virgens, Mateus 25, é apenas uma continuação da discussão de Jesus sobre a destruição de Jerusalém de Mateus 24, todos os quais ocorreram antes que a geração do século I passasse.

Soli Deo Gloria

terça-feira, 28 de março de 2017

O ESTADO POLÍTICO DA GERAÇÃO DE MATEUS 24:34



Por: Terry Cropper

"Dai, pois, a César as coisas que são de César, e a Deus, as que são de Deus" (Lucas 20:25). Este é outro versículo da escritura que deve ser entendido em sua língua original, cultura, política e cenário histórico em que foi inscrito.

A jornada de Jesus a Jerusalém ocorre no que tradicionalmente se chama de a entrada triunfal (Lucas 19: 28-44). Tendo chegado a Jerusalém, Jesus entrou no templo e expulsou os que ali o profanavam comprando e vendendo animais usados ​​para os sacrifícios do templo (Lucas 19: 45-46). Com o pátio dos gentios limpo desse tráfico ímpio, Jesus usou aquela área do templo como um lugar para ensinar e pregar o evangelho às multidões de peregrinos que estavam em Jerusalém para a Páscoa (Lucas 19: 47-20: 1) . Peregrinos e judeus de toda a Judeia estavam entrando em Jerusalém para cumprir seus periódicos deveres religiosos no templo. Jerusalém tinha uma população cerca de 20.000 a 30.000 pessoas. Mas na Páscoa, uma das três festas que deveria ser celebrada em Jerusalém mencionadas em Levítico 23 e Deuteronômio 16, a população da Cidade Santa crescia pra mais de 150.000.  Por causa da massa de peregrinos, o procurador romano da Judeia, Pôncio Pilatos, também tinha temporariamente instalado residência em Jerusalém, juntamente com uma multidão de tropas romanas, a fim de reprimir qualquer violência religiosa.

Todos nós sabemos que ao longo de Seu ministério, Jesus entrou em conflito com as lideranças judaica, e eles se opuseram muitas vezes a Cristo. Essas ações, no entanto, foram a última gota, e o Sinédrio determinou que Jesus devesse ser destruído. Mas isso, eles perceberam que não seria tão fácil quanto eles gostariam, porque o povo "estava muito atento para ouvi-lo" (Lucas 19: 47-48; 20:19). Portanto, eles puseram em movimento um plano para aprisionar Jesus, como Ele ensinava publicamente no templo, fizeram-lhe uma pergunta difícil para Ele responder. A esperança deles era que, se Jesus não respondesse a pergunta, eles poderiam desacreditar Ele perante o povo; Ou, talvez, até prendê-lo de tal maneira que pudessem acusá-lo de um criminoso político perante o governador de Roma. 

O Sinédrio então enviou homens para fazerem a Jesus uma pergunta sobre dar tributo a César. (Lucas 10:22) É lícito pagar impostos a César ou não? Eles vieram fingindo que eram homens justos que estavam lutando sobre essa pergunta e desejavam sinceramente ouvir a opinião de Jesus sobre o assunto. Mas sua verdadeira esperança e propósito, de acordo com Lucas, era aprisionar Jesus como base para entregá-lo ao governador romano sob a acusação de que Ele ensinou o povo a não pagar tributo a César.
Isso equivaleria a uma acusação de incitar o povo a se rebelar contra a autoridade de Roma e levaria a pena de morte. Eles começaram louvando Jesus como um nobre professor, um entendedor da verdade, na esperança de que isso dissiparia qualquer suspeita de seu motivo e induzi-Lo a dar-lhes uma resposta desprotegida à sua pergunta. "(Mestre), sabemos que Você diz e ensina corretamente, e Você não mostra favoritismo pessoal, mas ensina o caminho de Deus na verdade. (Lucas 20:22) Isto é falsa lisonja esses homens acreditavam somente nos fariseus, eram os intérpretes das autoridades da lei judaica que também zelosamente observava, especialmente as leis relativas ao sábado.

O estabelecimento deste imposto na Judeia está registrado em Lucas 2: 1-3 (NKJ) "E aconteceu naqueles dias, que saiu um decreto de César Augusto, para que todo o mundo fosse tributado." (E este tributo foi feito pela primeira vez quando Cireneu foi governador da Síria.) E todos foram para ser tributados, cada um em sua própria cidade. Os judeus, portanto, não eram um povo livre ou uma nação independente, mas um povo sujeito sob o domínio do Império de Roma. Esta subcorrente de revolta fiscal surgiu em toda a Judeia durante o ministério de Jesus.
Sua pergunta era esta: "É lícito para nós dar tributo a César, ou não?" (Lucas 20:22). Cada palavra desta questão deve ser considerada, juntamente com o contexto histórico por trás dela, se quisermos compreender o significado de sua investigação a Jesus.
O verbo " Lícito" é um verbo impessoal que expressa a ideia de algo que está sendo autorizado pela autoridade apropriada. Portanto, o verbo carrega o significado de uma ação que é permitida, legal ou correta. O contexto do debate é sobre o que a lei de Deus autoriza a ser feita em questões de controvérsia, como o sábado (Lucas 6: 2, 4, 9). A palavra "tributo no grego é φόρον" refere-se a um imposto, pago diretamente ao imperador pelo sujeito judeu que viveu sob o Império Romano.
A investigação, então, é se a lei de Deus permite que os judeus dêem tributo a César. As palavras "para nós" (uma palavra em grego ἡμᾶς) são muitas vezes ignoradas. "Para nós" é claro, refere-se à nação de Israel, que enfatiza a questão que é especificamente em referência ao povo judeu. A questão de pagar tributo a César não diz respeito às nações gentílicas sob o domínio de Roma, mas se refere exclusivamente aos judeus que são o povo escolhido de Deus. É lícito (em grego uma palavra ἔξεστιν) para Israel, que tem Deus como seu Rei, para dar tributo ao reino dos gentios de Roma e seu imperador pagão?

Os homens então que foram enviados pelo Sinédrio estão esperando para aprisionar Jesus com a sua pergunta de uma forma que poderia desacreditá-lo diante do povo judeu, Ou, prendê-lo de tal maneira que pudessem acusá-lo de ser um criminoso político perante o governador de Roma.
Se ele responder sim, é lícito para eles prestarem tributo a César, ele seria acusado de cúmplice com Roma, e justificando a ocupação romana e pagando eles assim o imposto, forçado sobre os judeus. Esta não seria uma resposta popular entre o povo judeu. Por outro lado, se Jesus responde não, ele correria o risco de ser classificado como um criminoso político contra o Império de Roma e incorrer na ira de Roma. Qualquer uma das respostas, provavelmente levaria à Sua morte antes da cruz.
Os inimigos de Jesus acreditavam que o tinham apanhado com habilidade em uma resposta de "sim" ou "não" à sua pergunta; Qualquer um que Ele lhes desse seria capaz de usá-lo para Sua destruição. Jesus não deu uma resposta relativa a "sim" ou "não" à pergunta como esperavam. Jesus estava ciente de sua trapaça e Ele faz um ponto muito importante com sua pergunta sem entrar em uma discussão política. Ele simplesmente pede para ver a moeda e pergunta: "De quem imagem e inscrição tem?" (Lucas 20:24)
A "imagem" na moeda era um busto de Tibério César. A "inscrição" dizia: "Tiberius César Augusto, filho do divino Augusto". O reverso da moeda tinha uma imagem da mãe do imperador, Julia Augusta (Livia), sentada num trono segurando um cetro na mão e um Ramo de oliveira na outra e uma inscrição que dizia Pontifício Máximo, isto é, "Sumo Sacerdote". O denário assim proclamava o poder e a glória de Roma e a origem e o caráter "divinal" de Tibério. O denário era verdadeiramente a propriedade do imperador: usava-o para pagar seus soldados, oficiais e fornecedores; Levava o selo imperial; Era diferente das moedas de cobre emitidas pelo Senado romano, e era também a moeda que exigia o povo, para pagar tributo.
A única resposta possível à pergunta de Jesus sobre "cuja imagem e inscrição era uma moeda " de César ", a estes homens foi por tanto forçados a dizê-lo que sim! É interessante isso pois a posse dos homens daquela moeda revela o seguinte fato. Que a posse do denário pelos judeus era sua própria declaração de submissão que eles aceitaram a autoridade de César sobre eles. Com efeito, se houve rejeição com base na lei de Deus sobre a autoridade de César sobre eles, então por que eles aceitavam  usarem as mesmas moedas que proclamavam a autoridade de César?
Depois que Jesus afirmou que alguns dos judeus na nação de Israel aceitavam a autoridade de César sobre eles, como também vemos em João 19:15 Os principais sacerdotes responderam: "Não temos mais rei senão César!" Jesus então instruía Seus ouvintes dizendo " A César o que é de César, e a Deus o que é de Deus "(Lucas 20:25).
Jesus fez uma distinção clara entre o que é lícito dar a Roma e o que não é. Jesus defende com isso as reivindicações anteriores de Deus e Sua soberania absoluta, e o poder de possuir todas as coisas, ao mesmo tempo em que reconhece o governo de Roma e rejeita as pretensões de divindade de César. Não admira que seus adversários "se maravilhassem" diante de Sua resposta, pois não havia nada aqui que pudessem "agarrar"a Jesus para acusá-lo diante de Pilatos ou diante do povo (Lucas 20:26).



sábado, 25 de março de 2017

O PROBLEMA DA INTERPRETAÇÃO "ESPIRITUALIZADA" E O DESCONHECIMENTO DAS EXPRESSÕES IDIOMÁTICAS DO POVO JUDEU. (Zacarias 14)



                                Por: C. S. Lima

Os crentes do sistema religioso que não crêem no pretrismo (por não examinar as escrituras) costumam interpretar “espiritualmente” muitas passagens do profeta Zacarias. Isso é bastante incoerente, já que interpretam literalmente as profecias acerca da primeira vinda de Jesus, também deveriam fazer o mesmo com as profecias de sua segunda vinda mencionadas no livro de Zacarias.

O profeta Zacarias fala tanto da primeira como da segunda vinda de Cristo. O contexto geral do livro evidencia que tanto a primeira como a segunda vinda do Messias estão intrinsecamente ligadas com o povo e com a terra de Israel. Tudo o que Zacarias previu acerca da primeira vinda de Jesus já se cumpriu – não devemos esperar mais um cumprimento de profecias pelo cunho do "espiritualmente", pois de forma literal elas se cumpriram e fica claro de entender isso quando analisamos os textos dentro de seus contextos literário, histórico-cultural e quando usamos a propria bíblia para explicar a bíblia ao invés de vaguearmos em devaneios de nossas mentes "espirituais" que nunca encaixam com o texto sagrado.
A linguagem figurativa nas visões do profeta, naturalmente, é algo diferente. Benedikt Peters, em seu comentário de Zacarias, mostra que mesmo os intérpretes que negam o Preterismo, quando interpretam Jerusalém em Zacarias 1-11, afirmam que essa cidade é a Jerusalém terrena, o que nós Preteristas completos também cremos. A ruptura que os futuristas fazem erroneamente na interpretação do livro acontece quando se trata da segunda volta de Cristo. Aí começa a espiritualização da geografia, o acarreta num erro grotesco e primário, pois a interpretação futurista a partir desse ponto atropela e ignora o contexto geográfico, histórico e todas as expressões idiomáticas que são marcas registradas das profecias apocalípticas.

Vejamos alguns exemplos do cumprimento literal das profecias de Zacarias acerca da primeira vinda do Messias:

Jesus entrou em Jerusalém montado em um jumento (Zc 9.9).Jesus foi abandonado por Seus discípulos quando foi preso (Zc 13.7).Jesus foi traído por 30 moedas de prata (Zc 11.12).As 30 moedas foram jogadas por Judas no Templo e com esse dinheiro foi comprado o campo do oleiro (Zc 11.13).O lado de Jesus foi traspassado com uma lança (Zc 12.10).

Daí eu pergunto porque os futuristas não usam o mesmo critério de interpretação?

Como podem mudar tão bruscamente a forma de examinar e interpretar o mesmo livro?

Porque eles fazem isso por má fé ou por desconhecimento dos contextos culturais, históricos e da crítica textual?

Em diversas passagens Zacarias fala, num mesmo contexto, tanto da primeira como da segunda vinda de Jesus. Por isso, não existe razão para interpretar as passagens sobre a segunda vinda de forma diferente, não se pode alternar os parâmetros interpretativos ao seu bel prazer, devemos seguir a risca as regras de uma exegese bíblica séria e uma hermenêutica sadia.

Pois vejamos então os textos de Zacarias em um paralelo com os ditos de Jesus:

Os povos se levantarão contra Jerusalém (Zc 12.1-3) está totalmente de acordo com que o próprio Jesus profetizou que ocorreria na geração dos apóstolos segundo os textos de Mt 24:6,7 Mc 13:7,8 e Lc 19:43,44 Lc 21:9-11. O historiador Flávio Josefo detalha as legiões romanas que sitiaram Jerusalém, nessas legiões haviam povos de todas as nações dominadas pelos romanos, como egípcios, sírios, e inúmeros outros povos gentios, além de que a propria Jerusalém estava repartida em 3 facções, o que casa muito bem com "filho contra pai".

A casa de Davi reconhecerá o seu Senhor e Rei na pessoa de Cristo, que retornou, e experimentará um derramamento do Espírito Santo (Zc 12.10). Aqui remete exatamente ao dia de Pentecostes narrado em At 2:1-13
O que me chama a atenção é em especial o verso 5 deste capítulo, pois aqui diz que TODAS AS NAÇÕES QUE HÁ DEBAIXO DO CÉU, essa citação é um claro exemplo do contexto cultural que não pode ser ignorado na hora de interpretar um texto da bíblia, pois a bíblia vem da cultura judaica, em inúmeras passagens teremos está mesma ideia de totalidade de nações muito embora o texto não esteja se referindo a todos os países do mundo, e isso ocorre porque para os judeus do I séc o "mundo" era na verdade o mundo habitado ou conhecido dos próprios judeus, o mundo judaico, outro exemplo claro é visto em Cl 1:23 onde o apóstolo Paulo afirma ter pregado ao mundo inteiro o evangelho, mais uma vez fica nítida a expressão idiomática empregada nessas passagens, fato respaldado pelo Léxico Grego-português do NT baseado em domínios semânticos da SBB de Johannes Louw e Eugene Nida página 11 verbete 1:43

No lamento de arrependimento as diversas linhagens de Israel são listadas (Zc 12.11-14).

Ezequiel menciona nominalmente as doze tribos de Israel em sua visão do Reino Messiânico, com indicações geográficas exatas que só podem ser aplicadas à terra de Israel (Ez 48.22-29).O monte das Oliveiras se repartirá ao meio quando Jesus voltar (Zc 14.4). Aqui dentro do contexto deste capítulo temos a visão de um grande terremoto, o que mais uma vez converge aos ditos de Jesus em seu sermão apocalíptico e isto é confirmado por Flávio Josefo e Tacito:
Haverá grandes terremotos, fomes e pestilências em vários lugares, e coisas espantosas e grandes sinais do céu” (Lc.21:11).

TERREMOTOS - Os trinta anos que precederam a queda de Jerusalém foram marcados por terremotos e catástrofes que acabaram dizimando a população do império. Em 46 d.C. houve um grande terremoto em Creta. Talvez fosse sobre isso que Paulo falava ao afirmar que a ira de Deus havia caído sobre os judeus de Creta (1 Tess.2:16). No dia em que Nero assumiu a toga virillis, em 51 d.C. houve um terremoto em Roma. Houve outro terremoto em Apamea, na Frígia, mencionado por Tácito, historiador romano, que também menciona diversos outros terremotos em Campanha e em Laodicéia. Um terremoto muito forte sacudiu Jerusalém em 67 d.C., pouco antes daquela cidade ser invadida e destruída pelas hostes romanas. Escrevendo acerca de um terremoto que acometeu Jerusalém pouco antes de ser invadida pelos romanos, Josefo diz que “sobreveio uma horrível tempestade: a violência do vento, a impetuosidade da chuva, a quantidade de relâmpagos, o ribombar horrível do trovão, e um tremor de terra, acompanhado de rugidos, perturbou de tal modo a ordem da natureza, que todos o julgaram presságio de grandes desgraças” (Livro Quarto, Cap.17: 316).

Em conexão com a volta de Cristo, Zacarias traz dados geográficos concretos, cita nomes e localidades em Israel e outros países (Zc 14.10-11,18).

Zacarias, como Ezequiel (Ez 47.8), fala da campina do mar Morto, também chamada Aravá.

No profeta Zacarias as profecias sobre a primeira e a segunda vinda de Cristo são tão claras e evidentes, tão encaixadas numa engrenagem única que impossibilitam a aplicação de critérios interpretativos diferentes (interpretação literal ou espiritual) sem romper com os princípios exegéticos do texto bíblico. A profecia acerca da primeira vinda de Cristo no livro de Zacarias, já cumprida literalmente, não permite outra conclusão: os dados proféticos acerca da sua volta se cumpriram da mesma forma, literalmente logo após a queda de Jerusalém e do seu templo, vejam em Zc 14 diz "as mulheres violentadas" Jesus disse "aí das gravidas e amamentando", Zc 14 diz a metade da cidade saíra para o exílio, mas o resto do povo não será eliminado" Jesus disse "um será levado outro será deixado"
Vejam o relato de Josefo:

“Ora, o número daqueles que foram levados cativos durante toda esta guerra foi verificado ser noventa e sete mil, como foi o número daqueles que pereceram durante todo o cerco onze centenas de milhares, a maior parte dos quais era na verdade da mesma nação, porém não pertencentes à própria cidade, pois tinham vindo de todo o país para a festa dos pães asmos e foram subitamente fechados por um exército...” (Guerras, livro 6, capítulo 9, seção 3).

Zc 14 traz "não haverá mais Luz" Jesus disse que que "o sol não dará seu brilho"
Não há dúvidas Zc 14 é um paralelo dos sermões proféticos de Jesus.
Mais uma vez recorendo a propria bíblia para a compreender a linguagem empregada por Jesus, ao citar o sol faz uma referência clara ao Governo político e religioso estabelecido em Israel, pois na biblia vemos sol, lua e estrelas como o estado de Israel e sua 12 tribos (sonhos de José Gn 37:9-11), ou seja, com a queda do templo e da cidade de Jerusalém chegaria ao fim o sistema sacerdotal mosaico, onde o sumo sacerdote era o chefe de Estado e chefe religioso ao mesmo tempo.

Percebam que interpretar o texto de forma espiritual não significa "espitualizar o texto em busca da revelação de um mistério ", pois a palavra de Deus apesar de ter alguns mistérios, tem também a chave que desvenda os mistérios, NÃO ACREDITE EM SUPOSTAS REVELAÇÕES DO eSPIRITO sANTO QUE NÃO ESTEJAM GRAFADOS NAS PRÓPRIAS PÁGINAS DA BÍBLIA, essas tais revelações são apenas delírios da mente humana, a bíblia revela a bíblia e ponto final.

Portanto uma interpretação realmente espiritual, e não espiritualizada, do texto de Zacarias 14 pode ser bem exemplificada pela citação do Monte das Oliveiras, onde já demonstrei o aspecto geográfico, mas e o lado espiritual do texto teria?
A resposta será sim desde que eu apresente bases NA BÍBLIA e não de supostas revelações fora da bíblia.
Então confira nos textos a seguir se as expressões Deus sobre os montes ou montanhas fazem parte dos ditos apocalípticos e tem um sentido equivalente a outras expressões tipo Deus vindo sobre as nuvens e ou Deus vindo julgar, fazer justiça, juízo, etc....

Confira isso nessas passagens a seguir:

"E o Senhor desceu para ver a cidade e a torre que os filhos dos homens edificavam Vinde, desçamos e confundamos ali a sua língua, para que não entenda um a língua do outro..." (Gênesis 11: 5,7). "Então, eu desci para livrá-los do poder dos egípcios, e para fazê-lo subir daquela terra a uma terra boa e espaçosa, para uma terra que mana leite e mel (Ex 3: 8) "Então tu chegaste para baixo no monte Sinai, e te falo com eles do céu (Ne 9.: 13a).... "Abaixa, ó Senhor, os teus céus, e desce; toca os montes, e fumegarão." (Salmo 144: 5). "Porque assim diz o SENHOR a mim, 'Como o leão ou o jovem leão ruge sobre a sua presa, contra a qual um grupo de pastores é chamado para fora, não será aterrorizado com a sua voz, nem perturbado com seu ruído, assim o Senhor dos exércitos descerá, para fazer a guerra no monte Sião e em sua colina '"(Isaías 31:. 4). "Oh! se fendesses os céus, e descesses, e os montes se escoassem de diante da tua face," (Isaías 64:1). "Quando fazias coisas terríveis, que nunca esperávamos, descias, e os montes se escoavam diante da tua face." (Isaías 64:3). Em Miquéias 1: 3 somos informados de que Deus "está chegando saiu do seu lugar" para "descer e pisar os altos da terra." Como essa linguagem descritiva é diferente da qual o Senhor disse que estava no Monte das Oliveiras com o resultado de dividi-la? Miquéias diz que "as montanhas se derreterão debaixo dele, e os vales serão divididos, como a cera diante do fogo, como água derramada por um declive" (1: 4). "Não era incomum para os profetas usassem expressões figurativas sobre a decida do Senhor sobre o Monte: Temos montes em tremor, montes sendo espalhados, e os montes se esmiuçando (Hab 3:6,10).;Montanhas fluindo para baixo de sua presença (Isaías 64:1,3); ou montanhas e colinas que cantam e as árvores aplaudem com suas mãos (Isaías 55:12)". 6

Vejam ai que a resposta é sim, Jesus com os pés sobre os montes das Oliveiras significa o juízo sendo executado da maneira que ele mesmo profetizou.

Dessa feita a icorente Preterista mantém a coerência de formar linear de interpretação do livro de Zacarias do seu capítulo inicial até o final, sendo que a interpretação literal em nada se contradiz na interpretação espiritual, ou seja, na interpretação do contexto bíblico apocalíptico, casando perfeitamente assim os aspetos geográficos, com os histórico-culturais, com os aspectos da crítica textual dentro da peculiaridade das expressões idiomáticas messiânicas e apocalíptica, e de quebra tendo todo o suporte as referências bíblias tanto do Velho testamento quanto do Novo testamento

terça-feira, 21 de março de 2017

Saíba porque eu acredito que o Livro de Apocalipse foi escrito antes de 70 d.C

Por Greg Kiser


Revelação de Jesus Cristo, que Deus lhe deu, para mostrar aos seus servos coisas que devem acontecer em breve.  
(Apocalipse 1: 1) 

1º - As declarações de tempo segundo o texto, referem-se a eventos de grande importância judaica do primeiro século da era Cristã. Se ele foi escrito realmente em 96 d.C, não haveria eventos em breve momento a acontecer que poderia até remotamente se encaixar com esse tempo. Se, no entanto, foi antes de 70 d.C, então a destruição de Jerusalém ascende à ocasião ao cataclísmico judaico narrado pelo Senhor Jesus em Mateus 24. As declarações de tempo por tanto exigem que olhemos os fatos com mais precisão.

2º - A versão síria do segundo século do livro tem o título de "João Evangelista na Ilha de Patmos, onde foi enviado por Nero César". Nero, é claro, morre em 68 d.C. Se Nero morre em 68 d.C, não há como concordar que o Livro tenha sido escrito depois de 70 d.C.

3º - Há algumas versões de alguns manuscritos que têm o número da besta como 616 em vez do hebraico 666. (Você pode encontrar isso indicado em quase qualquer Bíblia de Estudo). O que é chocante é que usando a gematria o nome de César Nero somaria até 616, nessas versões, mas em hebraico, 666. Isso é uma evidência muito forte de que César Nero era realmente o que está sendo referido como a besta e que a mudança de 666 para 616 em alguns manuscritos era intencional por essa mesma razão. É quase impossível encontrar o nome de outra pessoa nesse período de tempo que faria isso!

4º - De acordo com as epístolas às igrejas ainda haviam judaizantes (Apocalipse 2: 9; 3: 9) apresentando problemas nas igrejas. Isso, seria ridículo após 70 d.C.

5º - O templo e a cidade aparentemente ainda estavam de pé em Apocalipse 11, porque João foi enviado para medi-los. Isso não seria possível depois de 70 d.C. E se João está se referindo a algum templo reconstruído em um futuro distante, e se ele está escrevendo em 96 d.C, então seu silêncio completo sobre a destruição do templo em 70 d.C é ensurdecedor!

6º - O 6º rei em Apocalipse 17 é o que persegue os santos. Os imperadores romanos são (1) Julius, (2) Augustus, (3) Tiberius, (4) Calígula, (5) Claudius, então (6) Nero. Nero foi o primeiro César Romano da linha Juliana a perseguir os cristãos. A morte de Nero terminou a dinastia Juliana. Aquele que governava após ele reinou apenas um pouco. . Galba, 6 meses. Se o 6º Rei é realmente Nero, ele seria aquele que "agora é" de acordo com a profecia, e isso daria a data da escrita antes do ano 68 d.C, quando Nero supostamente cometeu suicídio. Nero também perseguiu os cristãos por 42 meses como é afirmado na profecia.

7º - Qual seria o propósito de João dizer aos primeiros leitores de sua profecia que "calculassem" o número do nome da besta se eles não o veriam antes de 2000 anos? Isso seria completamente ridículo. Isto implica que a besta estava vivendo no momento da escrita, provando assim necessariamente que a escrita foi pré-70 d.C, Pois leva definitivamente em conta as declarações de tempo do livro.

8º - O sétimo rei de Apocalipse 17 ainda não tinha chegado. Se Nero é o 6º, então o livro foi escrito antes de Galba, ou seja, antes do ano 70 D.C.

9º - Os incríveis paralelos de Mateus 24 e Apocalipse é surpreendente. Observe que o Senhor Jesus disse que tudo aconteceria em "esta geração" e "quando ... Jerusalém estivesse cercada de exércitos". A maior parte daquela geração já estava morta no tempo de 96 d.C Logo seria um vexame se  pensarmos que aquela geração que o Senhor Jesus se referiu ainda não tenha passado.


Contra fatos DA PRÓPRIA BÍBLIA, não há argumentos convincentes para desvalidar tamanha verdade quanto ao tempo da escrita do livro de Apocalipse.

SOLI DEO GLORIA!

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

E as muitas moradas que o Senhor foi preparar? (João 14:1-3)



Por Willian Bell Jr

"Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim.
Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar. E quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também." 
João 14:1-3

Vamos nos concentrar por um momento sobre a promessa do Senhor em (Jo. 14:1-3). Jesus prometeu ir embora e voltar depois. O problema com a maioria quando leem a Bíblia é que eles nunca estabelecem o contexto completo de um comunicado. Sim, Jesus prometeu voltar. Deus não pode mentir, (Tit. 1:2; Heb. 6:18.)

Lendo mais, devemos nos basear no contexto relacionado ao "tempo" para o texto. Jesus falou palavras adicionais de seu retorno em (João 16:16-19), dizendo que voltaria em "pouco tempo". Isso corresponde com (Hebreus 10:37), e outras declarações iminentes no Novo Testamento. A prometida vinda do Senhor deve alinhar com este conceito do "pouco tempo".

Quando consideramos as declarações de Jesus nos evangelhos sinóticos, entendemos que a promessa da volta dele estaria dentro de sua geração, (Mateus 16:28, 34:34). O problema é que muitas pessoas têm a sua visão para o retorno de Cristo fixado no futuro, quando deveria ser olhado na direção do primeiro século.


Uma promessa Frustrada ?

A Bíblia foi escrita: "para nós", mas não foi dirigida "para nós." Comprometemo-nos de erros grosseiros de interpretação através da leitura nos textos em que foram originalmente dirigidas as pessoas em um cenário histórico do tempo que não se refere ao nosso. Nós não tratamos nenhuma outra literatura dessa maneira. Nós não lemos Shakespeare e o mundo de Júlio César, Marco Antônio e Brutus, como se estivesse falando diretamente para nós. Mantemos o cenário histórico e o contexto para que possamos compreender a mensagem da sua perspectiva.

Vejamos; Quando Jesus disse a seus apóstolos que ele voltaria em "pouco tempo", essa afirmação deve ser entendida a partir da perspectiva de quem ouvi isso pela primeira vez. Eles viviam á quase 2000 anos atrás. Parece razoável que iria interpretar ou entender que "um pouco" como significado ao ano de 2020?

Se ouvíssemos uma promessa feita por alguém que vive, hoje, que um evento iria ocorrer em pouco tempo, teríamos imediatamente que dar o salto no tempo atual para o ano 4014? É claro, que não? Não é razoável. Pela mesma razão, os discípulos não entenderam as palavras de Jesus de tal maneira nem ele pretendeu afirmar tal coisa.


Antes que alguns de vocês Digam:

Esse “um pouco” de Jesus, significava uma alusão tirada de palavras que ele mesmo proferiu antes. "Porque o Filho do Homem virá na glória de seu Pai, com todos os seus santos anjos e então retribuirá a cada um segundo as suas obras. Verdade vos digo que, há alguns aqui que não provarão a morte até que vejam o Filho do Homem no seu reino. (Mateus 16:27-28)

Um evento que ocorreria em sua vida qualificado como "um pouco de tempo." Isso iria acontecer antes de tudo com aqueles que estavam na sua presença antes de sua morte. Ele declarou enfaticamente que a sua vinda iria ocorrer antes que aquela geração passa-se, (Mateus 24:30-34). Estão ainda vivos hoje?

Embora alguns, percebendo a dificuldade de tal posição e dizerem “sim” por respeito ao não chamam Jesus de mentiroso, pois não é razoável nenhuma outra resposta justificativa para os textos que não aludam a vinda de Cristo ainda no primeiro século em virtude da queda de Jerusalém em 70 d.C

Outros, dizem que Jesus mentiu, ou estava enganado ou "bêbado". Como isso não tarifa para os céticos mais incredulidade na inspiração das Escrituras?

Por que não simplesmente acreditar que ele veio quando e como ele disse que faria? Certamente, isso não significa que o nosso "conceito" de vir, deve se adaptar as nossas necessidades (visível), mas isso não significa que ele não apareceu!



Jesus veio da mesma forma que Deus Vinha no Antigo Testamento

O texto diz que ele teria de vir na glória de seu Pai. Como Deus vinha no passado? Há vários exemplos de Deus vindo no Velho Testamento. Nenhuma delas envolveu uma presença literal na Terra. Considere (Isaías 19:1-2). "O ônus da vinda de Deus contra o Egito: "Eis que o SENHOR vem cavalgando numa nuvem ligeira, e entrará no Egito; e os ídolos do Egito estremecerão diante dele, e o coração dos egípcios se derreterá no meio deles. 
Porque farei com que os egípcios, se levantem contra os egípcios, e cada um pelejará contra o seu irmão, e cada um contra o seu próximo, cidade contra cidade, reino contra reino.

No entanto, não havia nenhum registro de Deus vindo sentado em uma nuvem literalmente.
Eles (Os Egípcios) não "viram" o rosto de Deus literalmente. Pois Deus é Espírito. Nenhum comentarista respeitável sequer afirmou ver Deus montado numa nuvem ao pé da letra. É assim que Deus vinha no A.T para julgar as nações. Esse é o significado de Mt. 24:30, que fala do Senhor vindo sobre as nuvens em julgamento sobre Jerusalém antiga.

O que aconteceu na primeira geração do I século, assim aconteceu quando Deus veio e julgou o Egito no século 8 a.C. Leitores ocidentais infelizmente não estão tão familiarizados com a literatura apocalíptica judaica e assim eles leem a Bíblia a partir de uma mentalidade ocidental, que causa muita confusão e erro. Que Deus nos ajude a trazer luz a esse povo pelo conhecimento da verdade. 

Soli Deo Glória

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

Mateus 24:34 Genea: O que dizem os estudiosos?


Por Mark Smith 
Em verdade vos digo que esta geração [grega: genea ] não passará até que todas estas coisas aconteçam ( Mateus 24:34, NASB).

Roger Hutchinson, em seu artigo de março / abril de 2000, criou novas definições de velhas Palavras da Bíblia. Ele mudou por exemplo a definição da palavra "geração", ele diz ser um grupo de pessoas que têm coisas em comum. Por esta definição falsa, Júlio César e eu somos da mesma geração, como nós dois temos coisas em comum como; Comer, respirar, dormir, etc. Roger também mutilou a definição da palavra geração por contemporâneos com total remoção de qualquer elemento de tempo. Seu raciocínio para isso? Nenhuma, exceto talvez para ganhar o argumento.

Roger Hutchinson precisava então de um árbitro para conter a sua criatividade na elaboração de regras e suas novas definições, que foram exclusivamente projetadas  para ganhar um argumento. Dicionários com suas definições já existem! Os estudiosos já fizeram vários trabalhos sobre a questão, as regras já estão no lugar. Estes porém são os nossos árbitros. 

Como você verá do que se segue, a grande maioria dos estudos cristã mostram que Hutchinson não tinha a primeira vista nenhuma ideia sobre o que ele estava escrevendo. Se este fosse um jogo de beisebol profissional, com certeza ele teria sido ejetado pelos árbitros.

Então veja; O consenso dos árbitros será afirmado abaixo sem comentar, porque não há comentários necessários para mostrar que a erudição bíblica é esmagadoramente contra Hutchinson nesta matéria. Os leitores que querem saber as fontes das citações podem combinar os números antes das citações com os números nas listas de traduções, comentários, léxicos, etc. no final do artigo.


Cinqüenta e duas Traduções: Mateus 24:34 .

(1) Em verdade vos digo que esta geração não passará até que todas estas coisas aconteçam.

(2) Esta geração não terá passado antes que tudo isto seja realizado.

(3) De nenhuma maneira esta geração pode estar passando até ....

(4) Esta geração não passará até todas estas coisas ....

(5) Antes que a geração atual desapareça, todas essas coisas acontecerão.

(6) Esta geração não vai passar ....

(7) De modo algum passará esta geração até que todas estas coisas aconteçam.

(8) Esta geração não passará de modo algum até que todas estas coisas sejam cumpridas.

(9) Esta geração não desaparecerá até que tudo isto tenha acontecido.

(10) Esta geração certamente não passará até que todas estas coisas ...

(11) ... esta geração não passará ....

(12) ... esta geração não passará ....

(13) ... esta geração não passará até ....

(14) Esta geração não pode passar até que todas estas coisas ...

(15) ... esta geração não passará ...

(16) ... esta geração não passará ...

(17) ... esta geração não chegará ao fim ....

(18) Esta geração não terá passado até que todas estas coisas tenham acontecido.

(19) Esta geração não desaparecerá até que estas coisas aconteçam ....

(20) Esta geração não passará até ....

(21) De nenhuma maneira esta geração passará até que todas estas coisas tenham ocorrido.

(22) Esta geração não passará ....

(23) Esta geração não passará ...

(24) Antes que esta geração tenha passado, todas estas coisas terão acontecido.

(25) Esta geração não passará ....

(26) Esta geração não passará de modo algum até que todas estas coisas aconteçam.

(27) A geração presente não passará até que tudo isso aconteça.

(28) Estas pessoas não passarão até que tudo isso aconteça.

(29) Esta geração não passará ....

(30) Esta geração não passará ...

(31) Esta geração não passará antes que todas estas coisas aconteçam.

(32) Esta geração não chegará a um fim até que todas estas coisas sejam completas.

(33) Esta geração nunca passará antes que todas estas coisas aconteçam.

(34) Esta geração não passará ....

(35) Antes que esta geração passe, todas estas coisas acontecerão.

(36) Esta geração não passará ....

(37) Esta geração não passará ....

(38) Na verdade, posso dar-lhe a solene garantia de que esta geração não terá passado antes que tudo isto tenha acontecido.

(39) Esta geração não passará até que todas estas coisas sejam cumpridas.

(40) Digo-vos, até a geração presente não passará, até que todas estas coisas tenham acontecido.

(41) As pessoas deste dia não passarão antes que todas estas coisas aconteçam.

(42) A geração presente não passará até que todas estas coisas aconteçam.

(43) Esta geração presente não passará até que todas estas coisas cheguem.

(44) A geração presente não passará até que tudo isso aconteça.

(45) Digo-vos isto: a geração presente viverá para ver tudo.

(46) Digo-vos, em verdade solene, que a geração presente certamente não passará sem que todas estas coisas tivessem acontecido.

(47) Asseguro-vos, todas estas coisas acontecerão antes que esta geração atual passe.

(48) Juro por Deus que esta geração certamente não passará ao esquecimento antes que todas estas coisas aconteçam!

(49) Posso prometer que algumas pessoas desta geração ainda estarão vivas quando tudo isso acontecer.

(50) Em verdade vos digo que esta geração, isto é, toda a multidão de pessoas que vivem ao mesmo tempo, em determinado período determinado, não passará até que todas estas coisas tomadas em conjunto aconteçam.

(51) Digo-vos a verdade - todas estas coisas acontecerão enquanto as pessoas deste tempo ainda estão vivas!

(52) Lembrem-se de que todas estas coisas acontecerão antes que as pessoas agora vivas tenham morrido.

Cinco Léxico grego: "genea".

(1) O intervalo de tempo entre pai e filho ... de trinta para quarenta anos aqueles que vivem em qualquer período; Presente geração.

(2) Uma geração da humanidade, um passo na genealogia.

(3) Uma geração, um intervalo no tempo.

(4) Toda a multidão de homens vivendo ao mesmo tempo - Mt 24:34

(5) A soma total dos nascidos ao mesmo tempo ... todos aqueles que vivem ao mesmo tempo ... contemporâneos ... Mt.24:34.
Vinte e Cinco Dicionários Bíblicos: "genea".

(1) Os nascidos ao mesmo tempo constituem uma geração ... contemporâneos.

(2) Assim, Heródoto diz que "três gerações de homens fazem cem anos".

(3) É usado de pessoas que vivem ao mesmo tempo, e por extensão ... do tempo em si ... 40 anos.

(4) Das 43 referências a genea no NT ... 25 (são) de suas ocorrências ao povo judeu no tempo de Jesus.

(5) Toda a multidão de homens vivendo ao mesmo tempo. Um período ordinariamente ocupado por cada geração sucessiva, digamos, de trinta ou quarenta anos.

(6) Em sua maioria denota "geração" no sentido de contemporâneos ... Mt. 24:34. Esta geração deve ser compreendida temporalmente.

(7) A idade ou o período de um corpo de contemporâneos .... A geração dura enquanto qualquer um dos membros sobreviver.

(8) ... de trinta para quarenta anos ....

(9) ... a soma total de indivíduos formando um grupo contemporâneo.

(10) O período de tempo entre o nascimento dos pais eo nascimento de seus filhos ... a maioria dos escritores bíblicos parece considerar trinta a quarenta anos uma geração normal.

(11) ... o período desde o nascimento de um homem até o de seu filho - e coletivamente as pessoas que vivem nesse período.

(12) ... o período de tempo entre o nascimento dos pais eo nascimento de seus filhos ... o termo simplesmente se refere a todas as pessoas que vivem em um determinado momento.

(13) Um corpo de pessoas que vivem ao mesmo tempo em um determinado período da história.

(14) ... de trinta para quarenta anos ... contemporâneos.

(15) Usado no sentido geral de um período de tempo, o período de uma vida humana, ou aqueles que vivem em um determinado período de tempo.

(16) O "círculo" da vida, desde o nascimento do homem até o de seu filho ... quarenta anos.

(17) Mt. 24:34 - "Esta geração" é igual às pessoas que então vivem contemporâneas de Cristo.

(18) A idade ou período de um corpo de contemporâneos ....

(19) Mt. 24:34 - "Esta geração" é igual às pessoas que então vivem contemporâneas de Cristo.

(20) ... cerca de 25 anos. Uma geração são todas as pessoas que vivem aproximadamente no mesmo período de tempo, Mt 24:34.

(21) Em geral, a palavra geração na Bíblia se refere a qualquer grupo contemporâneo.

(22) Foi fixado por alguns em 100 anos, por outros em 110, por outros em 33, 25, e mesmo em 20 anos.

(23) De todos os homens que vivem a qualquer momento ... Mt 24:34 ... um período de cerca de 30 a 33 anos.

(24) Matt xxiv.34, "Esta geração não passará ..." Todos os que estão vivendo presente não serão mortos quando isto acontecerá. Há alguns hoje em dia vivos, que serão testemunhas dos males que eu predisse que acontecerão aos judeus.

(25) Devemos aderir ao uso ordinário, segundo o qual dor significa uma idade, ou os homens que vivem em uma idade particular.


Seis Enciclopédias Bíblicas: "genea" .

(1) Genea refere-se a um período de tempo vagamente definido como o tempo entre a prima de um pai e a de seu filho .... Aqueles que vivem em um determinado momento na história são referidos como uma geração.

(2) Mat. 24:34, genea significa a geração ou pessoas que então vivem contemporâneas com Cristo.

(3) Genea : Tem o conceito da soma total dos nascidos ao mesmo tempo - contemporâneos.

(4) Genea significa a geração de pessoas que então vivem contemporâneas com Cristo.

(5) Matt. 24. 34, genea significa a geração ou pessoas que então vivem contemporâneas com Cristo.

(6) "A geração presente" compreende todos aqueles que estão agora vivos. Mat 24:34, alguns agora vivos testemunharão o evento predito. Nosso Senhor usa o termo para expressar um período de cerca de 36 ou 37 anos ... digamos cerca de 70 dC.
Dezesseis Comentários Bíblicos: "genea".

1) ... verso 34 promete solenemente que Jesus voltará enquanto alguns de seus contemporâneos ainda estão vivos (uma repetição de 16:28) .... O testemunho do evangelho fornece forte apoio a esta visão: Jesus não sabia todas as coisas .

(2) (Esta geração) só pode ser feita com grande dificuldade para significar outra coisa senão a geração viva quando Jesus falou.

(3) "Esta geração" designa claramente os contemporâneos de Jesus.

(4) A declaração no versículo 34 é difícil. Se a geração deve ser tomada nesse sentido estrito, então "todas essas coisas" devem ser limitadas aos eventos que culminaram em 70 dC ... A maioria dos melhores estudiosos de hoje insistem em que a geração seja tomada em seu sentido mais estrito.

(5) Jesus estava bastante certo de que eles iriam acontecer dentro da geração então viva.

(6) [Mateus] provavelmente acreditava, entretanto, que o fim viria antes que todos os ouvintes de Jesus tivessem morrido.

(7) Além disso, [Jesus] insiste que suas palavras são infalíveis, e que elas são mais certas do que o próprio universo material.

(8) Este versículo recorda 16.28, e afirma que alguns dos discípulos viveriam para ver a Parusia. Isso pressupõe uma data relativamente precoce para o evento ... Jesus estava errado em sua previsão da proximidade do fim?

(9) No Antigo Testamento uma geração foi contada como quarenta anos. Esta é a maneira natural de tomar o versículo 34 ... Ele claramente declarou no versículo 34 que esses eventos teriam lugar naquela geração ... Pode-se, é claro, acusar Jesus de confusão sem esperança ... É impossível Para escapar da conclusão de que Jesus, como Homem, esperava o fim dentro da vida de seus contemporâneos.

(10) Ainda permanece o fato de que, se Jesus falou as palavras de São Marcos xiii e São Mateus xxiv ... ele julgou mal a extensão do seu próprio conhecimento e proferiu uma previsão definida que não foi cumprida.

(11) Os Sinópticos caíram na contradição ... de fazer Jesus declarar em um momento que Ele não sabia o tempo do glorioso Advento, e em outro que infalivelmente aconteceria dentro dessa geração.

(12) A afirmação de que "todas estas coisas" acontecerão nesta geração é clara, e não há razão para alterar o significado da palavra geração de seu sentido usual, exceto o medo de que as Escrituras possam estar em erro se não for Tão alterado.

(13) De fato, o cumprimento ocorrerá antes que esta geração atual tenha passado.

(14) Jesus esperou o fim dentro da vida dos que o ouviram falar? Parece bastante certo que a igreja primitiva assim o compreendeu.

(15) Mateus deixou claro que alguns dos primeiros discípulos viveriam para ver a Parusia.

(16) ... v. 34; Há aqueles agora vivos, que verão Jerusalém destruída.
Oito Cristãos Comentaristas sobre: genea  .

(1) Como regra, uma geração na Bíblia dura 40 anos.

(2) ... a palavra genea ... foi posta à tortura ....

(3) Se o ditado se refere à parusia, ele define o tempo do fim dentro dos limites da igreja de primeira geração. A frase "esta geração" não deve causar dificuldade aos intérpretes ... Significa sempre seus contemporâneos [de Jesus].

(4) E Ele [Jesus] viria, além disso, dentro da vida da geração para a qual Ele proclamara a proximidade do Reino de Deus.

(5) Nenhuma geração futura de judeus se entende aqui.

(6) Em seguida, nosso Senhor resume uma afirmação calculada para remover qualquer vestígio de dúvida ou incerteza: "Em verdade vos digo que esta geração não passará, até que todas estas coisas sejam cumpridas". Seria razoável supor que depois de uma nota de tempo tão clara e expressa não poderia haver espaço para a controvérsia. O próprio Senhor resolveu a questão. Noventa e nove pessoas em cada cem entenderiam, sem dúvida, Suas palavras como significando que a catástrofe prevista cairá dentro da vida da geração existente. Não que todos vivessem para testemunhá-lo, mas que a maioria ou muitos fariam. Não pode haver dúvida de que essa seria a interpretação que os discípulos colocariam sobre as palavras ... Sua vinda ... aconteceria antes que a geração existente tivesse desaparecido completamente e dentro dos limites de sua própria vida.

(7) Os membros da igreja primitiva foram obrigados a esperar a segunda e gloriosa vinda do Filho do Homem nas nuvens, antes que aquela geração estivesse totalmente extinguida e tivesse visto sua humilde condição sobre a terra.

(8) As palavras imediatamente anteriores a eles mostram o absurdo de aplicá-los a outra geração do que a dos apóstolos: "Quando virdes acontecer estas coisas, sabei que está perto, às portas". O ensinamento de Jesus era enfático, além de toda questão racional, de que aquela geração não deveria passar antes que todas as coisas de que eles perguntavam fossem cumpridas.
Treze Estudiosos: O Argumento de "Raça".

(1) Alguns argumentaram, por exemplo, que "esta geração" não se refere aos contemporâneos de Jesus, mas à nação judaica ou à igreja. A evidência linguística em favor de tais propostas não é impressionante.

(2) "Esta geração" não pode significar os judeus como um povo, crentes em Cristo, ou a geração futura que irá experimentar essas coisas. Deve ser a geração particular de judeus a quem, ou de quem, as palavras foram faladas ... É impossível escapar à conclusão de que Jesus, como homem, esperava o fim dentro da vida de seus contemporâneos.

(3) O significado de "esta geração" é muito contestado. Esforços como os de Jerônimo, para fazê-lo significar a raça judaica, ou de Orígenes e Crisóstomo, para referir a todos os cristãos, são arbitrários, e devem ser rejeitados. "Esta geração" refere-se aos contemporâneos de Jesus.

(4) Ver. 34. Declaração para o efeito de que tudo isso deve ocorrer antes que a geração então viva passe. (É) bem-absurdo (a) forma em que se tentou forçar na palavra genea significado como: A Criação, A Raça Humana, A Nação Judaica, A Classe dos Homens Consistindo de Meus Crentes, A Geração Dos eleitos agora em questão, a geração futura que é testemunhar esses eventos. (A Segunda Vinda) deve ocorrer durante a vida da geração então existente.

(5) ( Genea ) foi tomado para significar a raça judaica, ou o judaísmo descrente. É improvável que um significado tão improvável para o substantivo tivesse sido sugerido sem a restrição do constrangimento apologético ...! Jesus estava errado.

(6) O fim ... chegará dentro de uma geração. As tentativas de traduzir genea como: Raça Humana, Raça Judaica são equivocadas; A palavra se refere à geração viva quando Jesus falou.

(7) Isso tem sido considerado como um ditado duro ... É claro que a idéia de que a raça humana é significada não pode ser entretida; Cada descrição do (o fim do mundo) implica que os seres humanos estarão ao redor para testemunhá-lo. ... Não há muito mais a ser dito para a idéia a raça judaica é significada; Não há nenhuma indicação em qualquer lugar no Novo Testamento de que a raça judaica deixará de existir antes do fim do mundo. De qualquer modo, que ponto haveria nessa previsão tão vaga? Seria tanto como dizer: "Em algum momento, no futuro indefinido, todas estas coisas acontecerão". Os ouvintes de Jesus poderiam ter entendido que ele queria dizer apenas que "todas essas coisas" teriam lugar dentro de sua geração ... A frase sempre significa a geração agora viva.

(8) ... parece exigir aqui que traduzamos a palavra genea como significando "geração", não, como às vezes é dada, raça ou pessoas. (Geração) é o significado usual.

(9) Tem sido mantido por alguns que ... nosso Senhor identificou a geração com a raça judaica .... Mas isso é uma explicação muito forçada; E não um único exemplo pode ser produzido de um uso inteiramente similar da palavra. Quaisquer que sejam as dificuldades que possam pairar em torno da interpretação dessa parte do discurso de Cristo, é impossível entender por "a geração que não deve passar" qualquer coisa, exceto a raça existente de homens vivendo no momento em que a palavra foi dita.

(10) Alguns têm procurado contornar a força de (Mt 24:34) dizendo que a palavra geração aqui realmente significa raça, e que Jesus estava simplesmente dizendo que a raça judaica não iria morrer até que todas essas coisas acontecessem . Isso é verdade? Desafio você: Saia da sua concordância e procure cada ocorrência do Novo Testamento da geração de palavras e veja se alguma vez significa "raça" em qualquer outro contexto ... Nenhuma dessas referências está falando de toda a raça judaica milhares de anos; Todos usam a palavra em seu sentido normal da soma total dos que vivem ao mesmo tempo. Ele sempre se refere aos contemporâneos. Na verdade, aqueles que dizem que significa "raça" tendem a reconhecer esse fato, mas explicam que a palavra de repente muda seu significado quando Jesus usa em Mateus 24! Podemos sorrir com um erro tão transparente ....

(11) Estas palavras (Mateus 24:34) devem ser manchadas em sentido, não aquela geração, mas o povo judeu. Assim, pela arte exegética eles são salvos para sempre, pois a raça judaica nunca morrerá.

(12) Os vários significados que, sob a pressão de uma dogmática (crise), foram colocados sobre a frase "esta geração" deve aparecer no mais alto grau absurdo para um crítico imparcial. Foi explicado (afastado) como significado: A raça humana [Jerome], a raça judaica [Dorner], a raça dos crentes cristãos [Chrysostom].

(13) Tem sido sustentado por muitos que em (Mt 24:34) a palavra genea deve ser tornada "raça" ou "nação ...." Mas pensamos ... sem qualquer sombra de dúvida que a expressão "this Geração "tão freqüentemente empregada por nosso Senhor, sempre se refere unica e exclusivamente a Seus contemporâneos, o povo judeu de Seu próprio período.

Materiais consultados:

Referências para 52 Traduções de Mateus 24:34 .

1) Nova Bíblia Americana Padrão, 2) A Santa Bíblia [Knox], 3) Concordante Literal Novo Testamento, 4) A Bíblia Moderna do Leitor, 5) A Bíblia Completa: Uma Tradução Americana, 6) O Novo Testamento [Cunnington], 7 ) O Novo Testamento Enfatizado, 8) A Nova Bíblia do Rei Tiago, 9) O Novo Testamento no Inglês Moderno, 10) A Nova Versão Internacional, 11) A Nova Versão Revista, 12) O Novo Testamento [Anderson ], 14) Tradução Literal dos Jovens, 15) Versão Padrão Americana, 16) Versão King James, 17) Bíblia em Inglês Básico, 18) 24) A Nova Bíblia de Jerusalém, 25) O Novo Testamento [Revisão de Reims], 26) A Nova Tradução Mundial, 27) O Novo Americano 28) O Novo Testamento, 31) A Boa Nova De acordo com Mateus, 32) O Novo Testamento em Inglês Básico, 33) O Novo Testamento Autêntico, 34 ) O Novo Testamento Inglês Corrigido, 35) Os Quatro Evangelhos: Uma Nova Tradução, 36) O Novo Testamento De acordo com o Texto Oriental, 37) A Nova Aliança de Deus: A Nova Tradução do Novo Testamento, 39) O Novo Testamento de Tyndale, 40) O Novo Testamento do Século XXI, 41) O Novo Testamento de Vida, 42) Tradução Centenária do Novo Testamento, 43) A Bíblia: Tradução, 45) A Nova Bíblia em Inglês, 46) O Novo Testamento na Palavra Moderna, 47) A Versão de Berkeley, 48) A Versão do Estudioso, 49) A Bíblia Sagrada, Bíblia, Versão do Novo Século, 52) English Version.

Referências para 5 Léxico Grego: genea.

1) Léxico Grego e Inglês do Novo Testamento [Robinson], 2) O Novo Léxico Grego Analítico, 3) O Léxico Analítico ao Novo Testamento Grego [4], o Léxico Grego-Inglês de Thayer do Novo Testamento, 5) Um léxico grego inglês do Novo Testamento, vol. 1 [Arndt & Gingrich].

Referências para 25 dicionários bíblicos: genea.

1) O Novo Dicionário Internacional de Teologia do Novo Testamento, 2) O Dicionário Imperial da Bíblia, 3) Novo Dicionário Bíblico, 4) Dicionário Exegético do Novo Testamento, 5) Um Dicionário Expositório de Palavras Novo Testamento, 6) Dicionário Teológico do Novo Testamento Testament [Kittel], 7) Dicionário Westminster da Bíblia, 8) Dicionário da Bíblia de Smith, 9) Dicionário da Bíblia de Harper, 10) Dicionário da Bíblia, 12) Dicionário da Bíblia , 13) Dicionário da Bíblia de Easton, 18) Dicionário da Bíblia de Davis, 19) Dicionário da Bíblia de hoje, 19) , 20) Um dicionário da Bíblia e da doutrina cristã no inglês cotidiano, 21) Dicionário da Bíblia, 22) Um dicionário bíblico e teológico, 23) Dicionário da Bíblia, 24) Dicionário da Bíblia de Unger.

Referências para 6 Enciclopédia da Bíblia: genea.

1) A Enciclopédia Bíblica Internacional Padrão, 2) A Enciclopédia Bíblica Popular e Crítica, 3) Enciclopédia Bíblica Wycliffe, 4) Ciclopaedia de Literatura Bíblica, Teológica e Eclesiástica, 5) A Ciclopédia da Literatura Bíblica, 6) A Compreensiva Crítica & Explanatória Enciclopédia da Bíblia.

Referências para 16 Comentários Bíblicos: genea .

1) Mateus [Lebre], 2) O Comentário Bíblico do Expositor, 3) Comentário sobre o Evangelho de Marcos [Wm Lane], 4) O Comentário Bíblico Wesleyano [Earle], 5) O Testamento Grego do Expositor [Bruce] A Bíblia do Intérprete, 7) O Evangelho de Mateus [Robinson], 8) A Bíblia do Novo Século: O Evangelho de Mateus, 9) Imagens de Palavras no Novo Testamento [AT Robinson], 10) Eschatology Cristã Primitiva [Dewick] De Jesus [Muirhead], 12) O Comentário Bíblico Jerônimo, 13) A Bíblia do Intérprete [vol. 7], 14), A Bíblia do Intérprete [vol. 8], 15) Comentário de Peake, 16) Comentário de Matthew Henry de NIV.

Referências para o Oito Cristãos comentaristas sobre genea

1) Sobrevivência Futura [Chuck Smith], 2) A Vida de Jesus Criticamente Examinada [Dr. David Friedrich Strauss], 3) Jesus e os últimos dias [George Murray], 4) A busca do Jesus histórico [Dr. Albert Schweitzer], 5) Últimos Dias Madness [Gary DeMar], 6) O Parousia [Stuart Russel], 7) O declínio e queda do Império Romano [Edward Gibbon], 8) Apocalipse dos Evangelhos [Milton Terry].

Referências para 13 Estudiosos: O Argumento de "Raça".

1) Mateus [Lebre], 2) O Evangelho segundo São Mateus [McNeile], 3) O Comentário Bíblico Broadman [Allen], 4) Manual Crítico e Exegético do Evangelho de Mateus [Meyer] Mateus [França], 6) Comentário sobre o Evangelho segundo São Mateus [Filson], 7) Ditos Difíceos da Bíblia [FF Bruce et al], 8) Comentário Bíblico, 9) O Dicionário Imperial da Bíblia [Fairbairn] 10) A Grande Tribulação [Chilton], 11) A Busca do Jesus Histórico [Schweitzer], 12) Apocalipse dos Evangelhos [Terry], 13) A Parousia [Russel].

(Mark Smith, 9766 Chapman Avenue, PMB 192, Garden Grove, CA 92821; e-mail, Jcnot4me@aol.com; WEB: http://members.aol.com/jcnot4me)