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quarta-feira, 6 de janeiro de 2021

O ANJO DO ABISMO


Por O.G. Silva 

Apocalipse 9:11. "E TINHAM SOBRE SI UM REI, O ANJO DO ABISMO; em hebraico era o seu nome Abadom, E EM GREGO APOLIOM." 

ABISMO, no hebraico תּהוֹם" ְtehom" e no grego αβυσσος "abussos", significam "mar profundo"; mar representa povos do mundo (Apocalipse 17:15), obviamente neste caso o império romano. De outro modo, abismo (mar profundo ou muitas águas) também simboliza o caos (ausência de Deus); a água é associada ao caos primevo, tanto que, "tehom", palavra encontrada em Gênesis 1:2, original da língua arcádia, é o nome da deusa do caos e da escuridão. Portanto, abismo possuí um significado ambíguo; aqui sobretudo, o mundo em meio ao caos; o ANO DOS QUATRO IMPERADORES (Jun/68 - Dez/69); curto período de guerra civil romana pela ocupação do trono, em que instalou-se o caos, extrema instabilidade política e anarquia militar em todo o império romano. A civilização testemunhou a rápida sucessão de Galba, Otão e Vitélio, em seguida o triunfo e ascensão de Vespasiano e a emersão da Dinastia Flaviana, em outras palavras, A BESTA QUE SOBE DO ABISMO (Apocalipse 11:7; 17:8). Portanto, O ANJO DO ABISMO cujo o nome em grego é APOLIOM, apontou para um dos Flavianos, este foi o general romano TITO FLÁVIO. 

Os GAFANHOTOS (Apocalipse 9:3), expõem principalmente à Legio XV Apollinaris (Décima-quinta legião de Apolo), acompanhada de outras três legiões romanas (V, X e XII) e tropas auxiliares; veja que as descrições a partir do versículo 7, correspondem aos soldados romanos vestidos de suas armaduras e portando suas armas. Legio XV Apollinaris (Décima-quinta legião de Apolo), criada por Otaviano (futuro imperador Augusto) em 41-40 a.C., foi uma legião da infantaria do exército imperial romano, dedicada à e veneradora de APOLO. 

A XV legião lutou nos intensos combates da PRIMEIRA GUERRA JUDAICO-ROMANA (meados de 66 - 70 d.C.), sendo responsável pela captura do famoso general judeu que seria depois conhecido como o historiador Flávio Josefo. O comandante da XV Apollinaris nesta época era o general romano TITO FLÁVIO, filho mais velho e sucessor de Vespasiano ao trono. Em 70 d.C., TITO FLÁVIO, capturou Jerusalém, na ocasião, 1,1 milhões de judeus foram mortos, o templo de Yhwh e a cidade ficaram em ruínas. 

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OS QUATROS ANJOS PRESOS JUNTO AO GRANDE RIO EUFRATES

Por O.G. Silva 

Apocalipse 9:14. "A qual dizia ao sexto anjo, que tinha a trombeta: SOLTA OS QUATRO ANJOS, que estão presos junto ao grande rio Eufrates."

Em meados de 66 d.C., os judeus da província da Judeia levantaram-se contra o domínio romano. Caio Céstio Galo, na ocasião, governador da província da Síria, sendo derrotado na Batalha de Beth-Horon foi obrigado a se retirar de Jerusalém.

Nero rapidamente designou Vespasiano para sufocar a rebelião, este imediatamente dirigiu-se à região com a V e X legiões. Tito Flávio e à Legio XV Apollinaris ("Décima-quinta legião de Apolo") uniram-se à Vespasiano e, ambos dispuseram-se a assolar a rebelião através da Galileia e marchar sobre Jerusalém. Contudo, com a morte de Otão durante o Ano dos Quatro Imperadores (breve período de guerra civil romana pela ocupação do trono após o suicídio de Nero), os exércitos das províncias da Judeia e Egito, decidiram nomear Vespasiano como imperador em 1 de julho de 69, este dirigiu-se para Alexandria, ficando Tito ao comando para que acabasse com a rebelião judaica. Ao exército de Tito uniu-se a XII legião, que fora derrotada sob o comando de Céstio Galo. 

Finalmente, o exército do comandante TITO FLÁVIO estava composto de QUATRO LEGIÕES ROMANAS (Legio V Macedonica, Legio X Fretensis, Legio XII Fulminata, Legio XV Apollinaris). Tito cercou Jerusalém no comando de três legiões (V, XII e XV) sobre o lado oeste e enviou a X legião sobre o Monte das Oliveiras, a leste. Segundo Flávio Josefo, mais de 3 milhões de judeus ficaram presos durante o cerco em Jerusalém (Guerra dos judeus contra os romanos, Liv. 2°, cap. 24, parte 186, pág. 1122), dentre os quais 1,1 milhões foram mortos (Guerra dos judeus contra os romanos, Liv. 6°, cap. 45, parte 498, pág. 1382), desfecho preciso da profecia em que um terço dos homens foram mortos (Apocalipse 9:18). As quatro legiões, antes de combaterem na Primeira guerra judaico-romana 66-70 d.C., estavam posicionadas estrategicamente às margens do rio Eufrates, combateram na Guerra romano-parta 58-63 d.C. pela disputa do Reino da Armênia atravessando o rio. 

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O NÚMERO DOS EXÉRCITOS ERA DE DUZENTOS MILHÕES???

Por O.G. Silva 

Apocalipse 9:16 E o número dos exércitos dos cavaleiros era de duzentos milhões; e ouvi o número deles. 

Em Apocalipse 9:16, o número dos exércitos é normalmente compreendido como “duzentos milhões”; entretanto, no grego, literalmente se lê: “dois ou par dez mil dez mil”, “δυο μυριας μυριας”, “duo murias murias”; no Salmos 68:17, o arranjo deste numeral representa “vinte mil”. No período do império, especialmente no primeiro século da Era Cristã, uma legião romana era formada pelo somatório de dez coortes (com 500 homens em cada, totalizando 5.000 em armas). Durante o cerco de Jerusalém no ano 70 d.C., o exército do general Tito, era composto por quatro legiões romanas: Legio V Macedonica, Legio X Fretensis, Legio XII Fulminata, Legio XV Apollinaris; exatamente (dois ou par dez mil dez mil), em outras palavras, dois pares de cinco mil, equivalente a vinte mil soldados.